E vós,
senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que
o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de
pessoas.
Efésios 6:9
Efésios 6:9
Uma
forte característica de ma pessoa dominadora é frequentemente usar os artifícios
da afronta e das ameaças para concretizar seus interesses. Quando Paulo diz :” ,
fazei o mesmo para com eles”, mostra que se estamos numa posição de liderança devemos servir de boa
vontade aqueles que se subordinam a nós, da mesma forma que Jesus agiu.
“O qual,
quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas
entregava-se àquele que julga justamente;”
1 Pedro 2:23
1 Pedro 2:23
Jesus
jamais usou a autoridade como instrumento
de ameaça e manipulação.
Manipulando informações
É
característico também, para um líder dominador, um sério problema relacionado à
ética pastoral. Informações negativas recebidas através de confidências ou fofocas
alheias são indiscriminadamente usadas como um arquivo morto para controlar a
vida das pessoas e principalmente calar a boca delas.
Na
verdade, temos aqui uma distorção extrema do ministério pastoral. Ao invés do líder,
pastor, usar as informações confidenciais para discernir as raízes dos
problemas, solucionando-os, usa para manipular o comportamento da pessoa de
acordo com seus interesses, fazendo-a refém de suas próprias confissões, a
ponto de sugerir ameaças. Ao ser contrariado,
o líder vai ao arquivo de informações, e escolhe a acusação certa para jogar na
cara da pessoa, deixando-a sem argumentos e condenando-a a se calar ou
consentir com seu comportamento ou sofrer retaliações.
Se
as estratégias do manipulador não conseguem calar o oponente, passa-se a
perseguição e busca-se uma maneira de exclusão do oponente. Deixando para todos
o recado de que o líder controlador é aquele que manda e não pode ser
questionado.
Amaldiçoar ao invés de demonstrar gratidão
Muitos
líderes ao invés de incentivar apenas lisonjeiam seus liderados. Enquanto estão
concordando com tudo são tratados como prediletos, porém quando conseguem
discernir algo errado são tratados com grande resistência, sendo boicotados ou
marginalizados no ministério, quando não excluídos .
Tais
liderados acabam sendo despedidos debaixo de uma maldição ou rótulo de
rebeldes, quando na verdade apenas identificaram o erro. Muitas vezes , não
recebem a benção para ir a outro ministério.
Como
lideres, não podemos ser ingratos , mas abençoar aqueles que deixam o aprisco,
liberando-os e abençoando-os para que sejam benção em outro lugar, pois estão
no mesmo reino. Precisamos dizer não ao nosso reino pessoal e dizer sim e
buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça.
Quem
estamos sendo? Servos ou senhores?
Pastores ou dominadores? Mordomos ou donos da herança de Deus?
“E
respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por
força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”
Zc 4.6.
Pr Welinton, baseado em Marcos de Souza Borges "Cura e edificação do líder".
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